Graus de intensidade da apneia são fundamentais para orientar o diagnóstico, estimar riscos e decidir o tratamento mais adequado para cada paciente. Em outras palavras, classificar corretamente o distúrbio como leve, moderado ou grave permite agir com precisão, evitando impactos silenciosos na saúde e preservando a qualidade de vida.
A apneia do sono, embora muitas vezes negligenciada, é uma condição que vai muito além do simples ronco. Trata-se de um distúrbio respiratório que interfere diretamente nas funções vitais do corpo. Quando a respiração se interrompe repetidamente durante o sono, o corpo reage entrando em estado de alerta constante, o que reduz o descanso profundo e gera diversas consequências metabólicas e cardiovasculares.
Mais do que nunca, compreender os graus de intensidade da apneia é essencial para personalizar o tratamento e torná-lo realmente eficaz. Cada nível apresenta características distintas e exige uma abordagem específica, que pode variar desde ajustes de hábitos de vida até o uso de dispositivos intraorais ou terapias com pressão positiva.
O diagnóstico detalhado e a avaliação especializada são determinantes para restaurar a qualidade do sono e, consequentemente, a disposição, a concentração e o equilíbrio emocional. Em outras palavras, conhecer o grau de apneia é o primeiro passo para retomar noites tranquilas e dias cheios de energia.

O que é apneia do sono?
Antes de mais nada, apneia do sono é a interrupção recorrente da respiração durante o sono por colapso parcial ou total das vias aéreas superiores. Assim, o organismo enfrenta quedas de oxigênio e microdespertares que fragmentam o descanso. Por isso, surgem sinais como sonolência diurna, dor de cabeça matinal, irritabilidade, perda de memória e ronco alto. Ou seja, mesmo quando a pessoa “dorme muitas horas”, o sono não recupera.
Como se classificam os graus de intensidade da apneia?
De acordo com a literatura, a classificação utiliza o Índice de Apneia e Hipopneia (IAH), obtido preferencialmente pela polissonografia:
- Apneia leve: 5 a 15 eventos por hora.
- Apneia moderada: 15 a 30 eventos por hora.
- Apneia grave: mais de 30 eventos por hora.
Além disso, a intensidade não depende só do número de eventos: a queda de oxigenação, o padrão de ronco e a presença de doenças associadas também orientam a conduta. Consequentemente, dois pacientes com IAH semelhante podem receber planos terapêuticos diferentes.
Impactos negativos na saúde
Por outro lado, minimizar a apneia como “apenas ronco” é um erro. Como resultado das repetidas quedas de oxigênio e do estresse fisiológico noturno, aumentam os riscos de hipertensão, arritmias, doença coronariana, AVC, resistência insulínica e ganho de peso. Em outras palavras, a apneia não tratada acelera processos inflamatórios e compromete o cérebro, o coração e o metabolismo. Do mesmo modo, a saúde mental é afetada: ansiedade, depressão e queda do desempenho cognitivo tornam-se mais prováveis.
Sinais e sintomas por nível: o que observar
- Apneia leve: Além disso, aparecem cansaço ao despertar, dificuldade de concentração, ronco intermitente e queda discreta de energia ao longo do dia.
- Apneia moderada: Nesse sentido, o ronco tende a ser contínuo, com pausas respiratórias observadas pelo parceiro e sonolência que atrapalha trabalho e direção.
- Apneia grave: Assim, surgem despertares com engasgos, cefaleia intensa pela manhã, redução importante da oxigenação e maior probabilidade de comorbidades cardiovasculares.
Como confirmar o grau: exames e avaliação
A polissonografia em laboratório é o padrão ouro para medir o IAH e a oxigenação. Em outras palavras, o exame registra respiração, ronco, movimentos, saturação e estágios do sono. Além disso, estudos domiciliares selecionados podem ser indicados em casos específicos, sempre com validação clínica. Portanto, a interpretação por especialista é imprescindível para traduzir números em decisões terapêuticas individualizadas.
Como isso é resolvido através do tratamento
Sendo assim, o objetivo é manter a via aérea aberta durante o sono, reduzir eventos respiratórios e normalizar a oxigenação. Consequentemente, melhora-se o humor, a memória, a pressão arterial e o vigor físico.
Hábitos e medidas comportamentais
Em primeiro lugar, recomenda-se controle de peso, higiene do sono, redução de álcool à noite e ajuste de posição (em muitos casos, evitar decúbito dorsal). Além disso, tratar obstruções nasais e alergias ajuda a reduzir a resistência ao fluxo de ar.
Aparelho intraoral para apneia leve e moderada
Ou seja, em ampla parcela dos casos leves e moderados, o aparelho intraoral reposiciona a mandíbula e estabiliza tecidos moles, ampliando o espaço da via aérea. Em outras palavras, é uma solução personalizada, discreta e confortável, especialmente útil para quem não se adapta ao CPAP.
CPAP e opções para apneia grave
Por outro lado, na apneia grave, o CPAP — pressão positiva contínua — costuma ser indicado por oferecer controle amplo dos eventos. Como resultado, a oxigenação se mantém estável e o sono se torna reparador. Eventualmente, cirurgias otorrinolaringológicas podem ser consideradas em cenários selecionados, sempre após avaliação multidisciplinar.
Para quem o aparelho intraoral é indicado?
Além disso, o aparelho é especialmente indicado para apneia leve e moderada, para pacientes com ronco primário e para aqueles que não toleram o CPAP. Do mesmo modo, pode ser integrado a outras estratégias, como terapia posicional e reeducação de hábitos noturnos. Portanto, a seleção criteriosa feita por dentista do sono garante segurança, conforto e eficácia.
Odontologia do sono: por que o dentista é peça-chave?
Em outras palavras, o dentista do sono avalia anatomia, função mandibular, saúde periodontal, ATM e padrão respiratório para indicar o dispositivo adequado, ajustar a “titulação” (avanço mandibular) e acompanhar resultados. Consequentemente, os ajustes milimétricos ao longo das primeiras semanas otimizam o efeito e minimizam desconfortos, garantindo adesão e controle dos eventos respiratórios.
Dúvidas frequentes sobre Apneia
Graus de intensidade da apneia mudam com o tempo?
Assim, o grau pode mudar conforme peso, idade, hábitos e comorbidades. Por isso, reavaliações periódicas são recomendadas para manter o tratamento alinhado à realidade do paciente.
Dá para “curar” a apneia leve sem aparelho ou CPAP?
Por outro lado, alguns quadros leves respondem a perda de peso, higiene do sono e terapia posicional. Contudo, quando persiste repercussão clínica, o aparelho intraoral tende a ser indicado para estabilizar a via aérea.
O aparelho intraoral é desconfortável?
Em outras palavras, a adaptação é geralmente rápida. Além disso, a personalização e os ajustes progressivos reduzem incômodos iniciais. Portanto, acompanhamento próximo com o dentista do sono é determinante para o conforto.
O CPAP é sempre obrigatório na apneia grave?
Sendo assim, o CPAP costuma ser a primeira escolha por sua eficácia ampla. Contudo, casos específicos podem considerar abordagens combinadas ou cirúrgicas após avaliação multidisciplinar.
Quando procurar avaliação?
Logo que surgirem ronco alto, pausas respiratórias observadas, sonolência ao volante, perda de memória ou hipertensão resistente. Ou seja, identificar cedo evita a progressão dos danos sistêmicos.
Novidades tecnológicas
Além disso, a digitalização tem elevado a precisão do tratamento odontológico do sono: escaneamento intraoral 3D, planejamento CAD/CAM e aparelhos com perfis mais finos permitem titulação mais previsível e confortável, com menor impacto na fala e na salivação. Dessa forma, o ajuste clínico se torna mais rápido, e a eficácia tende a aparecer já nas primeiras semanas de uso regular.
Por outro lado, o acompanhamento também evoluiu: integrações com registros de sono domiciliares, questionários digitais e protocolos de reavaliação permitem monitorar adesão e efeito terapêutico com mais objetividade. Seu plano pode ser ajustado de forma rápida e precisa. Por exemplo, combinando aparelho intraoral com terapia posicional, otimizando controle dos eventos e qualidade do sono.
Quando eu, Dra. Daiane Paloschi posso lhe ajudar
Assim, diante de sintomas ou diagnóstico de apneia, a avaliação especializada direciona a melhor estratégia para o seu grau específico. Em outras palavras, a abordagem personalizada em odontologia do sono equilibra conforto, eficácia e segurança, seja com aparelho intraoral em apneia leve e moderada, seja em integração a outros recursos em quadros mais complexos. Portanto, se o objetivo é dormir melhor, reduzir riscos e recuperar energia, agendar uma avaliação é o próximo passo lógico.
Conclusão
Graus de intensidade da apneia definem o caminho terapêutico e antecipam riscos sistêmicos. Como resultado, classificar corretamente o distúrbio e iniciar um plano sob medida — com hábitos bem orientados, aparelho intraoral quando indicado e, se necessário, CPAP ou abordagem multidisciplinar — promove sono reparador e bem-estar sustentado. Em suma, tratar a apneia com precisão significa proteger o coração, o cérebro e a qualidade de vida no presente e no futuro.

Sou Cirurgiã Dentista com Especialização em Ronquidos e Apneia do Sono. Com vasta experiência em Odontología, ofereço um tratamento inovador e eficaz para melhorar a qualidade do seu sono. Atualmente estabelecida no Rio de Janeiro. Realizo uma avaliação detalhada das necessidades de cada paciente e crio planos de tratamento personalizados. Entre em contato e agende sua consulta.
